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quarta-feira, 22 de agosto de 2012

PIT STOP: ÉMERSON FITTIPALDI E AS 500 MILHAS DE INDIANÁPOLIS


Estréia na Indy 500 em 1984 pela equipe W.I.T - Créditos:Diário Motorsport
Émerson Fittipaldi foi o primeiro brasileiro a correr na mística 500 Milhas de Indianápolis, que redeu grandes alegrias, com também grandes decepções.
 
Separamos quatro momentos distintos de Émerson Fittipaldi no templo da velocidade. 

Indy 500 de 1984

Sua primeira participação ocorreu no ano de 1984, quando pilotando o carro da pequena equipe WIT, conseguiu classificar na 23ª posição do grid, terminando no 32º após problemas mecânicos. 

Primeira vitória em 1989 na Indy 500 pela equipe Patrick - Créditos: Motorizzados
A sua primeira vitória ocorreu em 1989, pela equipe Patrick. Émerson largou na 3ª posição, compondo a primeira fila com o pole Rick Mears e Al Unser Sr. Após liderar 158 das 200 voltas, em um interminável duelo com o jovem Al Unser Jr., quando faltando apenas duas volta para o final, ocorreu um acidente envolvendo os dois pilotos na entrada da curva 3, em que Émerson conseguiu controla o carro a mais 350 Km/m, tendo melhor sorte que Unser Jr., que encontrou o muro de proteção em sua frente.

Indy 500 de 1989 

Penske nº 5 utilizado na temporada 1991 - Créditos: SpeedTV
Na Indy 500 de 1991, houve uma polêmica envolvedo a equipe Penske durante o Pole Day. Na oportunidade, houve um jogo de equipe para favorecer o norte-americano Rick Mears, companheiro de equipe de Émerson.

Pole Day da Indy 500 de 1991

Segundo a imprensa na época, Émerson Fittipaldi era o mais rápido durante todos os treinos do que Rick, quando Roger Penske definiu que Émerson abortasse sua classificação, permitindo que Rick Mears conseguisse a pole position. Existe uma tese que haveria uma conspiração dos patrocinadores em favor do “Rei dos ovais”, Rick Mears. 

Grid de largada para a Indy 500 de 1991

Com essa desição, Fittipaldi apenas poderia conquistar como melhor poisção de largada o 13ª lugar, segundo as regras de Indianápolis. Ao final, restou larga na 15ª posição.

A prova realizada no dia 26 de maio de 1991, foi vencida pelo norte-americano Rick Mears, confirmando o seu favoritismo. Émerson Fittipaldi terminou a corrida na 11ª posição.  


 Chegada das Indy 500 de 1991

Segunda vitória na Indy 500 em 1993 pela equipe Penske - Créditos: Ebay
Em 1993, Émerson Fittipaldi, agora pilotando para a equipe Penske, consegue o bicampeonato na tradicional prova. Largando na 9ª posição do grid, o brasileiro tinha pela frente grandes nomes do automobilismo americano, como Mario Andretti  e Al Unser Jr. Além da concorrencia do pole Arie Lunyendyk, e de outros mitos do automobilismo mundial como Nigel Mansell e Nelson Piquet. O nome a ser batido era definitivamente o “leão” Mansell, que após uma relargada foi ultrapasso por Émerson, que já havia deixado Lunyendyk para trás, numa boa corrida que vinha fazendo na ocasião.
 

Após a bandeirada final que consagraria sua segunda vitória da Indy 500, Émerson protagonizou uma das maiores polêmicas ocorridas em Indianápolis. Ao chegar no podium, Émerson Fittipaldi recusou receber a tradicional garrafa de leite entregue ao vencedor da prova (uma tradição de 76 anos). Em seu lugar, o brasileiro estava com uma garrafa de suco de laranja, para promover o suco do Brasil. O que redeu a ira dos presentes no autodromo, e em todo os Estados Unidos, quie acompanhavam a prova pela TV. O fato ainda rendeu uma sonora vai na prova seguintem, realizada em Milwaukee, onde o piloto se desculpou do ato de Indianápolis. 
Émerson Fittipaldi na Indy 500 de 1994 pela equipe Penske - Créditos: Flickr

A partir do episódio da Indy 500 de 1993, curiosamente o brasileiro não conseguiu obter mais nenhum êxito no circuito, tendo muito pelo contrário, uma verdadeira onda de azar que iniciou em 1994.
Indy 500 de 1994

Neste ano, os brasileiros tiveram uma grande frustração, quando Émerson Fittipaldi, após dominar e sobrar na prova, quando perdeu o controle de seu Penske na curva 4, ao tentar aplicar uma volta em cima de seu companheiro de equipe, perdendo conseqüentemente a corrida para Al Unser Jr. Nesta ocasião, Émerson foi bastante criticado pela manobra pela imprensa norte-americano, fato ligado ao gesto do ano anterior por causa do suco de laranja.
O azar do brasileiro continuou no ano seguinte. 

Émerson Fittipaldi pilotando o Lola-Mercedes alugado da equipe Rahal - Créditos: Bandeira Verde
Em 1995, último ano das 500 Milhas de Indianápolis antes do rompimento da IRL com a CART, Émerson Fittipaldi passou por uma verdadeira peregrinação para tentar classificar o carro para a prova daquele ano. Algo impossível de acontecer quando falamos em carros da equipe Penske.


Bump Day onde Émerson Fittipaldi correu pela última vez na Indy 500 
Com um motor Mercedez-Benz ainda em fase de desenvolvimento e um chassis próprio que não tinha aerodinâmica suficiente, os Penskes não conseguiam ultrapassar os 227 mph. Para tentar salvar a classificação, foram tentados vários planos, como a utilização da chassis vencedor do ano passado, mas este sem o motor Mercedes-Benz acionado por varetas, que havia sido proibido para 1995, e a compra de chassis concorrentes da Lola e Reynard, que passaram a utilizar os motores Mercedes-Benz e pneus Goodyear da Penske. 

Porém, não conseguiu a média de velocidade suficiente nos últimos dias de treinos, ficando de fora da sua ultima 500 Milhas de Indianápolis, antes de sua aposentadoria no ano seguinte.

Você de carona numa volta completa em Indianápolis com Émerson Fittipaldi 

A 3ª etapa dos campeonatos da Likarp (Troféu Emerson Fittipaldi) estpa marcada para o próximo dia 1º de setembro

Maiores informações pelo e-mail likarp@bol.com.br ou ainda pelo cel. 8857-4282 e 9929-5939.

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