Estréia na Indy 500 em 1984 pela equipe W.I.T - Créditos:Diário Motorsport |
Émerson Fittipaldi foi o primeiro brasileiro a
correr na mística 500 Milhas de Indianápolis, que redeu grandes alegrias, com
também grandes decepções.
Separamos quatro momentos distintos de Émerson Fittipaldi
no templo da velocidade.
Indy 500 de 1984
Sua primeira participação ocorreu no ano de 1984, quando
pilotando o carro da pequena equipe WIT, conseguiu classificar na 23ª posição
do grid, terminando no 32º após problemas mecânicos.
Primeira vitória em 1989 na Indy 500 pela equipe Patrick - Créditos: Motorizzados |
A sua primeira vitória ocorreu em 1989, pela equipe
Patrick. Émerson largou na 3ª posição, compondo a primeira fila com o pole Rick
Mears e Al Unser Sr. Após liderar 158 das 200 voltas, em um interminável duelo
com o jovem Al Unser Jr., quando faltando apenas duas volta para o final,
ocorreu um acidente envolvendo os dois pilotos na entrada da curva 3, em que Émerson
conseguiu controla o carro a mais 350 Km/m, tendo melhor sorte que Unser Jr.,
que encontrou o muro de proteção em sua frente.
Indy 500 de 1989
Penske nº 5 utilizado na temporada 1991 - Créditos: SpeedTV |
Na Indy 500 de 1991, houve uma polêmica envolvedo a equipe Penske durante
o Pole Day. Na oportunidade, houve um jogo de equipe para favorecer o
norte-americano Rick Mears, companheiro de equipe de Émerson.
Pole Day da Indy 500 de 1991
Segundo a imprensa na época, Émerson Fittipaldi era o mais rápido
durante todos os treinos do que Rick, quando Roger Penske definiu que Émerson
abortasse sua classificação, permitindo que Rick Mears conseguisse a pole
position. Existe uma tese que haveria uma conspiração dos patrocinadores em
favor do “Rei dos ovais”, Rick Mears.
Grid de largada para a Indy 500 de 1991
Com essa desição, Fittipaldi apenas
poderia conquistar como melhor poisção de largada o 13ª lugar, segundo as
regras de Indianápolis. Ao final, restou larga na 15ª posição.
A prova realizada no dia 26 de maio de 1991, foi vencida pelo
norte-americano Rick Mears, confirmando o seu favoritismo. Émerson Fittipaldi
terminou a corrida na 11ª posição.
Chegada das Indy 500 de 1991
Segunda vitória na Indy 500 em 1993 pela equipe Penske - Créditos: Ebay |
Em 1993, Émerson Fittipaldi, agora pilotando para a equipe
Penske, consegue o bicampeonato na tradicional prova. Largando na 9ª posição do
grid, o brasileiro tinha pela frente grandes nomes do automobilismo americano,
como Mario Andretti e Al Unser Jr. Além
da concorrencia do pole Arie Lunyendyk, e de outros mitos do automobilismo
mundial como Nigel Mansell e Nelson Piquet. O nome a ser batido era
definitivamente o “leão” Mansell, que após uma relargada foi ultrapasso por Émerson,
que já havia deixado Lunyendyk para trás, numa boa corrida que vinha fazendo na
ocasião.
Após a bandeirada final que consagraria sua segunda
vitória da Indy 500, Émerson protagonizou uma das maiores polêmicas ocorridas
em Indianápolis. Ao chegar no podium, Émerson Fittipaldi recusou receber a
tradicional garrafa de leite entregue ao vencedor da prova (uma tradição de 76
anos). Em seu lugar, o brasileiro estava com uma garrafa de suco de laranja,
para promover o suco do Brasil. O que redeu a ira dos presentes no autodromo, e
em todo os Estados Unidos, quie acompanhavam a prova pela TV. O fato ainda
rendeu uma sonora vai na prova seguintem, realizada em Milwaukee, onde o piloto
se desculpou do ato de Indianápolis.
Émerson Fittipaldi na Indy 500 de 1994 pela equipe Penske - Créditos: Flickr |
A
partir do episódio da Indy 500 de 1993, curiosamente o brasileiro não conseguiu
obter mais nenhum êxito no circuito, tendo muito pelo contrário, uma verdadeira
onda de azar que iniciou em 1994.
Indy 500 de 1994
Neste
ano, os brasileiros tiveram uma grande frustração, quando Émerson Fittipaldi,
após dominar e sobrar na prova, quando perdeu o controle de seu Penske na curva
4, ao tentar aplicar uma volta em cima de seu companheiro de equipe, perdendo
conseqüentemente a corrida para Al Unser Jr. Nesta ocasião, Émerson foi
bastante criticado pela manobra pela imprensa norte-americano, fato ligado ao
gesto do ano anterior por causa do suco de laranja.
O azar
do brasileiro continuou no ano seguinte.
Émerson Fittipaldi pilotando o Lola-Mercedes alugado da equipe Rahal - Créditos: Bandeira Verde |
Em 1995, último ano das 500 Milhas de
Indianápolis antes do rompimento da IRL com a CART, Émerson Fittipaldi passou
por uma verdadeira peregrinação para tentar classificar o carro para a prova
daquele ano. Algo impossível de acontecer quando falamos em carros da equipe
Penske.
Bump Day onde Émerson Fittipaldi correu pela última vez na Indy 500
Com um
motor Mercedez-Benz ainda em fase de desenvolvimento e um chassis próprio que
não tinha aerodinâmica suficiente, os Penskes não conseguiam ultrapassar os 227
mph. Para tentar salvar a classificação, foram tentados vários planos, como a
utilização da chassis vencedor do ano passado, mas este sem o motor
Mercedes-Benz acionado por varetas, que havia sido proibido para 1995, e a
compra de chassis concorrentes da Lola e Reynard, que passaram a utilizar os
motores Mercedes-Benz e pneus Goodyear da Penske.
Porém, não conseguiu a média
de velocidade suficiente nos últimos dias de treinos, ficando de fora da sua
ultima 500 Milhas de Indianápolis, antes de sua aposentadoria no ano seguinte.
Você de carona numa volta completa em Indianápolis com Émerson Fittipaldi
A 3ª etapa dos campeonatos da Likarp (Troféu
Emerson Fittipaldi) estpa marcada para o próximo dia 1º de setembro
Maiores informações pelo e-mail likarp@bol.com.br
ou ainda pelo cel. 8857-4282 e 9929-5939.
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