Bicampeonato é manchete nos jornais - Imagem: JBlog |
Em 1974,
o piloto brasileiro trocou a Lotus pela McLaren, e, com três vitórias (uma
delas no Brasil), sagrou-se bicampeão do mundo. Ainda competitivo, venceu mais
duas corridas pela mesma equipe no ano seguinte.
Os
triunfos de Fittipaldi ocorreram no GP do Brasil, no GP da Bélgica e no
importante GP do Canadá, penúltima etapa do ano, resultado que colocou
Fittipaldi empatado com o rival suíço. Aliás, além de construir um bom início
de ano, foi crucial para o bicampeonato de Fittipaldi sua força de decisão na
reta final da temporada.
Mclaren Team Marlboro Texaco Ford V8 - Imagem: Fórmula Total |
Depois de conseguir um terceiro
lugar no grid na etapa inicial da temporada, o GP da Argentina, Fittipaldi teve
problemas em sua McLaren e terminou a prova apenas em 10º. Em compensação, o
brasileiro se recuperou em casa. Foi pole position e levou os nove pontos da
vitória para ficar na vice-liderança do Mundial de Pilotos, um ponto atrás do
ferrarista Regazzoni. Foi a segunda vitória de Fittipaldi nos dois anos de GP
do Brasil em Interlagos.
Após ficar sem pontos com a sétima
colocação no GP da África do Sul, o piloto brasileiro voltou ao pódio no GP da
Espanha, quarta etapa do calendário. Largando em quarto, Fittipaldi foi
terceiro colocado em Jarama, mas o constante Regazzoni o superou uma posição e
se manteve na ponta do Mundial.
Só na quinta etapa o campeão de
1972 atingiu a liderança. O GP da Bélgica foi vencido por Fittipaldi, que
largou em quarto e deixou o pole position Regazzoni fora do pódio. A ponta do
Mundial continuou com o brasileiro até a nona etapa, o GP da França. Mas ali,
depois do primeiro abandono do brasileiro no ano, Niki Lauda assumiu a ponta do
campeonato pela primeira vez na temporada.
Ainda que tenha ficado em segundo
na prova seguinte, o GP da Grã-Bretanha, Fittipaldi, já na aproximação da reta
final do campeonato, encarou dois abandonos consecutivos nos GPs da Alemanha,
por problema na suspensão, e na Áustria, por causa do motor. Foi a partir da
etapa austríaca, entretanto, que começou a forte reação do brasileiro rumo ao
bicampeonato.
Fittipaldi estava em quarto lugar
do Mundial de Pilotos, com 37 pontos, enquanto Regazzoni era líder, com 46.
Nessas condições, chegaram em Monza para o GP da Itália. Após largar em sexto,
o brasileiro conseguiu realizar uma boa corrida e chegou em segundo. O
resultado foi ainda mais valorizado com o abandono dos dois pilotos da Ferrari,
os maiores concorrentes ao título.
Depois do pódio em solo italiano,
Fittipaldi ficou em terceiro, atrás de Regazzoni e Scheckter. Aí cresceu a
força decisiva do brasileiro. No GP do Canadá, corrida seguinte, o piloto da
McLaren foi pole e venceu a prova. O suíço da Ferrari, após subir quatro
posições no grid e terminar em segundo, viu Fittipaldi empatar no número de
pontos no Mundial e ambos foram decidir o título na última etapa, o GP dos
Estados Unidos.
Em Watkins Glen, Fittipaldi largou
em oitavo e, se terminasse a corrida nessa posição, não pontuaria e,
consequentemente, ficaria longe do título. Entretanto, tudo parecia conspirar
para a estrela da McLaren conseguir sua segunda taça de campeão mundial, já que
Regazzoni fez seu pior grid no ano, nono colocado.
Na prova, mais sorte ainda para
Fittipaldi. O brasileiro conseguiu colocar sua McLaren na zona de pontuação.
Ele foi quarto colocado e viu os outros concorrentes pelo título se darem mal
na prova. Regazzoni ficou em 11º, com quatro voltas de atraso, e Scheckter
abandonou a prova. O primeiro título da escuderia britânica e o bicampeonato
mundial de Fittipaldi estavam assegurados.
A 3ª etapa dos campeonatos da Likarp (Troféu
Emerson Fittipaldi) estpa marcada para o próximo dia 1º de setembro
Maiores informações pelo e-mail likarp@bol.com.br
ou ainda pelo cel. 8857-4282 e 9929-5939.
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