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quinta-feira, 16 de agosto de 2012

PIT STOP: O BICAMPEONATO DE F-1 CONQUISTADO POR FITTIPALDI


Bicampeonato é manchete nos jornais - Imagem: JBlog
Em 1974, o piloto brasileiro trocou a Lotus pela McLaren, e, com três vitórias (uma delas no Brasil), sagrou-se bicampeão do mundo. Ainda competitivo, venceu mais duas corridas pela mesma equipe no ano seguinte.

Os triunfos de Fittipaldi ocorreram no GP do Brasil, no GP da Bélgica e no importante GP do Canadá, penúltima etapa do ano, resultado que colocou Fittipaldi empatado com o rival suíço. Aliás, além de construir um bom início de ano, foi crucial para o bicampeonato de Fittipaldi sua força de decisão na reta final da temporada.

Mclaren Team Marlboro Texaco Ford V8 - Imagem: Fórmula Total
Depois de conseguir um terceiro lugar no grid na etapa inicial da temporada, o GP da Argentina, Fittipaldi teve problemas em sua McLaren e terminou a prova apenas em 10º. Em compensação, o brasileiro se recuperou em casa. Foi pole position e levou os nove pontos da vitória para ficar na vice-liderança do Mundial de Pilotos, um ponto atrás do ferrarista Regazzoni. Foi a segunda vitória de Fittipaldi nos dois anos de GP do Brasil em Interlagos.


Após ficar sem pontos com a sétima colocação no GP da África do Sul, o piloto brasileiro voltou ao pódio no GP da Espanha, quarta etapa do calendário. Largando em quarto, Fittipaldi foi terceiro colocado em Jarama, mas o constante Regazzoni o superou uma posição e se manteve na ponta do Mundial.


Só na quinta etapa o campeão de 1972 atingiu a liderança. O GP da Bélgica foi vencido por Fittipaldi, que largou em quarto e deixou o pole position Regazzoni fora do pódio. A ponta do Mundial continuou com o brasileiro até a nona etapa, o GP da França. Mas ali, depois do primeiro abandono do brasileiro no ano, Niki Lauda assumiu a ponta do campeonato pela primeira vez na temporada.


Ainda que tenha ficado em segundo na prova seguinte, o GP da Grã-Bretanha, Fittipaldi, já na aproximação da reta final do campeonato, encarou dois abandonos consecutivos nos GPs da Alemanha, por problema na suspensão, e na Áustria, por causa do motor. Foi a partir da etapa austríaca, entretanto, que começou a forte reação do brasileiro rumo ao bicampeonato.
Fittipaldi estava em quarto lugar do Mundial de Pilotos, com 37 pontos, enquanto Regazzoni era líder, com 46. Nessas condições, chegaram em Monza para o GP da Itália. Após largar em sexto, o brasileiro conseguiu realizar uma boa corrida e chegou em segundo. O resultado foi ainda mais valorizado com o abandono dos dois pilotos da Ferrari, os maiores concorrentes ao título.


Depois do pódio em solo italiano, Fittipaldi ficou em terceiro, atrás de Regazzoni e Scheckter. Aí cresceu a força decisiva do brasileiro. No GP do Canadá, corrida seguinte, o piloto da McLaren foi pole e venceu a prova. O suíço da Ferrari, após subir quatro posições no grid e terminar em segundo, viu Fittipaldi empatar no número de pontos no Mundial e ambos foram decidir o título na última etapa, o GP dos Estados Unidos.

Em Watkins Glen, Fittipaldi largou em oitavo e, se terminasse a corrida nessa posição, não pontuaria e, consequentemente, ficaria longe do título. Entretanto, tudo parecia conspirar para a estrela da McLaren conseguir sua segunda taça de campeão mundial, já que Regazzoni fez seu pior grid no ano, nono colocado.


Na prova, mais sorte ainda para Fittipaldi. O brasileiro conseguiu colocar sua McLaren na zona de pontuação. Ele foi quarto colocado e viu os outros concorrentes pelo título se darem mal na prova. Regazzoni ficou em 11º, com quatro voltas de atraso, e Scheckter abandonou a prova. O primeiro título da escuderia britânica e o bicampeonato mundial de Fittipaldi estavam assegurados.

Fonte: Notícias RSS

A 3ª etapa dos campeonatos da Likarp (Troféu Emerson Fittipaldi) estpa marcada para o próximo dia 1º de setembro 
 
 
 
 
Maiores informações pelo e-mail likarp@bol.com.br ou ainda pelo cel. 8857-4282 e 9929-5939.

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